Quanto à sua origem dizem acredita-se que foi na Ilha de Malta.
O Maltês é um cachorro extremamente apegado ao seu dono e afetuoso com todos os familiares, se adapta facilmente a vida destes. Costumam ter uma vida sedentária e não gostam de ficar sozinhos, muito alegres, possuem bom relacionamento com outros animais e com pessoas estranhas. São bastante atentos, sendo utilizados também como cão de alarme.
Quase sempre há alguém eleito como dono principal. Esse alguém é o mais festejado e o mais freqüentemente seguido pelo cão. O Maltês faz o estilo sombra e é um legítimo cão de colo. Se os exemplares da raça pudessem escolher, não sairiam de perto de seus donos e, de preferência, ficariam em cima deles.
Sociável por excelência, o Maltês é gentil até mesmo com quem não conhece.
Costuma dar uns latidos quando chegam visitas, mas é apenas para anunciar as boas-vindas, porque imediatamente recepciona a pessoa com abanos de cauda e pulinhos de alegria.
Só há uma circunstância em que um Maltês pode querer se ver livre da companhia humana: na presença de crianças que não saibam lidar bem com cães ou que estejam agitadas demais a ponto de fazer com que se sintam ameaçados.
Quanto a fazer as necessidades no lugar predeterminado, há exemplares que aprendem com poucos meses de vida e outros que demoram até o início da fase adulta. Mas, salvo raras exceções, acabam aprendendo.
Vale ressaltar: donos permissivos demais, que mimam excessivamente seus Malteses e até acham graça quando aprontam travessuras, podem acabar desperdiçando justamente o que a raça tem de melhor, que é o estilo facilmente disciplinável.
Mas não se confunda, no entanto, com uma birrinha ou outra ao longo da vida, como um xixi fora do lugar em sinal de protesto à viagem prolongada do dono ou à chegada de um novo mascote. Afinal, isso é humano. Quer dizer, canino.
De forma geral, a raça também é disciplinada e obediente, costuma respeitar as ordens do dono, atendendo prontamente a um "não" ou a um "pára". E também assimila rapidamente a maioria das regras da casa, como não subir em estofados ou não entrar em determinados cômodos.
Esperto como poucos, o Maltês, no livro The Right Dog for You, do comportamentalista Daniel Tortora, mereceu qualificação alta nos itens capacidade de aprendizado por conta própria e capacidade de solução de problemas. Na prática, é o tipo de cachorro que dá um jeito de resolver - ou pelo menos de fazer com que resolvam - alguns pepinos básicos do dia-a-dia.
Por exemplo, mostrar para alguém que a vasilha de água está vazia e que precisa, portanto, ser reabastecida.
Também sobressai por associar causa e conseqüência. Exemplo clássico: ficar alegre, demonstrando já saber que vai passear, só de ver o dono pegando a coleira. Ou desaparecer quando se aproximam dele com a toalha de banho na mão ou com algum medicamento cujo gosto deteste.
O relacionamento com outros cães também costuma ser pacífico. Até mesmo exemplares machos, que em muitas raças brigam pela disputa de liderança, tendem a se aceitar amigavelmente. No que depender do Maltês, a relação com cães de outras raças também será sempre agradável.
Quanto ao convívio com gatos e outros animais de estimação, a dica é habituar o Maltês a eles desde cedo. Do contrário, pode estranhá-los.
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