A seleção da raça, muitas vezes, é feita pela simpatia, pela aparência, por experiências anteriores, ou pior, por tendências de moda.
Os livros específicos sobre as raças, embora sejam bastante úteis e esclarecedores, devem ser analisados com cuidado, pois são escritos por criadores apaixonados, que só vêem as qualidades ou, no mínimo, tentam dar uma visão otimista dos defeitos da raça. E acreditem, assim como nos humanos, não existem raças perfeitas.
Tente informar-se em vários meios, fazer um balanço das informações recolhidas e procure obter orientação de profissionais habilitados e imparciais.
Para uma escolha correta, é preciso ter em consideração a aptidão de cada raça. Raças de "caça" e "guarda", por exemplo, devem ser criadas em ambientes amplos e em contacto com outros cães. Já as de "companhia" e "luxo" toleram bem os apartamentos e contentam-se com os passeios regulares ou mesmo esporádicos.
Tente conhecer os padrões da raça para as seguintes características:
Excitabilidade, atividade geral, comportamento com crianças, latir, espírito brincalhão, capacidade de aprendizagem, capacidade de dar alarme, comportamento com outros cães, domínio sobre o proprietário, defesa territorial, necessidade de afeição, capacidade de destruição, comportamento em casa.
Mesmo escolhendo corretamente um filhote, é importante lembrar que a personalidade de um cão é influenciada não só pela genética, mas também pelo meio ambiente.
Todos os cães necessitam de contato freqüente com outros cães para assegurar a manutenção dos estímulos e respostas essenciais da espécie.
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